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PLANTIO DIRETO

Histórico

No Brasil, a história do Sistema Plantio Direto (SPD) é um exemplo de integração tecnológica entre produtores, profissionais ligados aos setores de máquinas e defensivos, profissionais liberais e pesquisadores. O processo foi iniciado por produtores pioneiros que se mobilizaram trocando experiências e buscando conhecimentos e inovações no país e no exterior. O motivo: a erosão dos solos.
No Estado do Rio Grande do Sul registra-se, em 1969, a primeira experiência com plantio direto no Brasil. Por meio de um convênio com o MEC/USAID, a Faculdade de Agronomia  a Universidade Federal do Rio Grande do Sul adquiriu uma semeadora da marca “Buffalo”, fabricada nos EUA. Esta máquina realizou o plantio de sorgo sobre resteva de inverno no Posto Agropecuário do Ministério da Agricultura, em Não-Me-Toque.
Na década de 70, produtores do Paraná, importaram máquinas da Europa e dos EUA e começaram a fazer experiências em suas propriedades. Os resultados foram  animadores, porém algumas dificuldades poderiam ter impedido o desenvolvimento do sistema em nosso país, não fosse a ação de algumas empresas privadas, como a SEMEATO, que em conjunto com a EMBRAPA-Trigo, de Passo Fundo, desenvolveram mecanismos, produtos e informações técnicas que viabilizaram a implantação do sistema.
Em 1977, a SEMEATO em parceria com a EMBRAPA-Trigo, desenvolveu um kit especial de disco de corte para ser adaptado nas máquinas modelo PS-6 que já eram comercializadas pela empresa. A partir daí, verificou-se um significativo aumento de área cultivada sob o SPD no RS e que também influenciou no desenvolvimento do sistema nas demais regiões do país. Atualmente o SPD, representa aproximadamente 27 milhões de hectares cultivados no Brasil, contribuindo diretamente para a produção de alimentos de forma sustentável.